Conhecendo Shizuoca e Yoshida

Saímos às 06:00h do hotel, cedo para quem está em viagem de lazer, mas nosso objetivo seria embarcar no Shinkazen (trem bala-300km por hora) para a cidade de Shizuoca. Lá, Dario, sansei (neto de japones) nascido no Brasil, esperava-nos na estação. Tornou-se amigo do Marcos, através da serie "Caminhao nos Estados Unidos".

No estacionamento, ao pegarmos o carro onde Dário o estacionou, comecei a conhecer novidades...este país me surpreende a cada momento. Paga-se o estacionamento nas máquinas, injeta-se o cartão pago numa maquina própria e acompanha-se o deslocamento de seu carro pela tela, deslizando através de esteira pelos andares desde onde estava estacionado, tudo automaticamente, tudo computadorizado.
No trajeto de carro passamos por Yaizu, ate chegarmos a Yoshida, onde Dario mora, sendo a segunda cidade com maior concentração de brasileiros no pais. Houve festa o dia inteiro no Brasil Fresh, loja de conveniência com produtos brasileiros e cardápio em português e japonês.
Conhecemos muitos brasileiros, todos amáveis, alegres e participamos do churrasco programado por eles, com muita fartura e carne super macia.O arroz que sempre pensei ser empapado, era gostoso e de qualidade  diferente do nosso, redondinho, cultivado n'agua.

Esta região visitada hoje, tem a de maior concentração de terremotos do pais.Todos possuem na sala de suas casas, um kit de primeiros socorros, com roupas, alimentos, primeiros socorros farmacéuticos, colchão, etc, para caso de soar o alarme de alerta. Há um site na Internet com noticias constantes de tufões, tsunames e terremotos. Perto da região da praia vi um portão, que se fecha automaticamente ao aviso de tsuname, para que ninguém entre e corra perigo ao se aproximar da região considerada perigosa naquele momento. Há abrigos nos parques para este fim. Todos contaram casos de algum terremoto que vivenciaram, constante no país.
Salsa Band era o nome do conjunto que se exibia em palco armado na frente do Brasil Fresh, com músicos japoneses e o cantor, descendente de japonês, era nascido no Peru. Somente músicas tipo salsa e merengue. Muito divertido, japoneses não têm a ginga brasileira ao dançar, mas são bem interessantes.

Passou por lá, em motos enormes, uma gang que se chama Bososoko. Barulhentos, mas não fazem mal a ninguém, meio loucos.Nao se pode mexer com eles, senão...
Ficamos por lá ate escurecer e durante este período, uma brasileira muito simpatica, levou-nos de carro para conhecer a cidade, entrando em lojas, academia de ginastica e natação, com agua do mar, tratada.
Entramos em um mercado de peixes (tipo loja) e ai me surpreendi novamente.Tudo em saquinhos ou desidratados, inúmeros frutos do mar que nunca imaginei existir. Sacos de peixinhos minusculos e podendo-se experimentar todos eles. Há potes e pegadores para isso. Comi apenas 2, não sou acostumada. Na realidade não gostei, gosto muito diferente. Heloysa comeu vários, gostou e Dinha não conseguiu engolir.
Quando voltamos ao hotel, depois deste dia super agradável em companhia de simpáticos amigos brasileiros, já era noite.

Dia incrível!!!!!!!

                                          Acima cidade de Yoshida e abaixo Shizuoca.

Até amanhã....