quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Shanghai - China

Do aeroporto da Coreia do Sul, aeroporto com classificação 5 estrelas (os outros 5 estrelas são: Singapura e Hong Kong), voamos para Shanghai, China. Dormimos 3 noites nesta magnifica cidade, que tem a maior população do mundo, com mais de 13 milhões de habitantes.


                                                                          
Como Shanghai pertence a China comunista, nao pude continuar relatando minha viagem. A maioria dos sites são bloqueados, como Facebook, You Tube e o Blogspot entra nesta lista.
Agora a noite estamos de volta aos Estados Unidos e vou relatar nossa passagem por Shanghai.
Em Shanghai, para ir do aeroporto ao centro da cidade, tomamos o Maglev, um trem que atinge a velocidade de 431 km/hora.  Não tem rodas, não tem eixos, ele flutua, tem levitação magnética. Num percurso, que um trem comum levaria uma hora para fazer, ele o fez em 7 minutos.
                                                                          
Depois de instalados num belo hotel, por um preço bem pequeno em relação ao Japão, saímos para conhecer esta cidade, que é considerada a mais dinâmica e maior do mundo.

                                                                          
Ficamos instalados no Bund, cartão postal de Shanghai. Lindos boulevardes, com suas lojas de grife, shoppings, restaurantes. O calçadão à beira do Rio Huangpu, estava totalmente tomado por pessoas que passeavam, um local ótimo para observar o transito fluvial e de manha cedo, praticar tai chi chuan.
Pela manhã do dia seguinte da nossa chegada a Shanghai, saímos cedo. As construções em estilo antigo e os caprichosos telhados atraíram nossos olhares. Aqui as lojas vendem de tudo, de souvenirs para turistas a medicamentos tradicionais e apesar dos preços inflacionados, a área é muito procurada.

                                                                                   
Fomos ao jardim Yu Yuan, da dinastia Ming. No centro deste jardim há a casa de chá Huxingting, erguida em 1784 por comerciantes de algodão, que no fim do século 19 virou casa de chá. A ponte em zigue zague protege a estrutura contra os maus espíritos, pois eles não viram esquinas, foi o que me disseram lá.

Afamado por ser o maior jardim de pedras da era Ming, as pedras lembram cavernas, picos e gargantas do sul da China.

Continuando a jornada do dia, fomos ao local do primeiro Congresso Nacional do Partido Comunista.
Nesta casa na concessão francesa, mostrada na foto abaixo, houve um encontro histórico, em que representantes de células comunistas se reuniram para formar o partido nacional, em 23 de julho de 1921. Oficialmente eram 12, entre os quais Mao Tse-tung, mas acredita-se que muitos outros estavam presentes. A policia descobriu o encontro e os representantes foram obrigados a fugir.


O Rio Huangpu tem apenas 110 km. de extensão. Contudo, como espetáculo, ele é fascinante. Há  muito para se ver, desde a majestosa e antiga calçada do Bund, a moderna metrópole em Pudong e as docas movimentadas, que o ladeiam por todo o trajeto.
Fizemos um passeio de barco com duração de uma hora e meia, pois é a melhor maneira de apreciar a  visão da cidade que saudou todos os exilados, que aqui chegaram em 1949.


À noite fomos curtir o centro de compras, shoppings e lojas, excelentes, enfeitadas com motivos de final de ano, assim como as calçadas.


Fim do segundo dia em Shanghai.

Terceiro dia----passamos boa parte do tempo no Museu de Shanghai. Com acervo de mais de 120.000 pecas, este museu apresenta algumas das melhores relíquias culturais desde o neolítico da China até o período da dinastia Qing, cobrindo mais de 5.000 anos. Embora os destaques sejam pedras de bronze,  cerâmica, caligrafia e pintura, a instituição também dispõe de jade, moedas, mobílias, selos e carimbos.



E para terminar o dia 23/11/2010, cruzamos o rio a partir do Bund e fomos a área de Pundong, que em 1990 foi declarada Zona Econômica Especial, onde teve inicio o renascer econômico da cidade. Foram feitos investimentos em ritmo frenético e surgiram viadutos, hotéis e shoppings. Ergueram-se edifícios moderníssimos e Shanghai está de novo na vanguarda dos negócios e tendências da moda.Tem vida noturna animada, com bares e boates em abundância.


Para terminar a visita a area Pundong, subimos no edifício Shanghai World Financial Center, cujo mirante no 100 (centésimo) andar tem paredes e pisos de vidro, que causam desconforto na chegada, mas depois acostuma-se.


Hoje, 24/11/2010, neste exato momento (21:30h) já estamos nos Estados Unidos, de regresso do Oriente. Amanhã, Dia de Ação de Graças aqui, feriado, vamos almoçar numa churrascaria típica brasileira, com amigos locais.
Sexta feira pela manhã estaremos voando para Montreal, Canada.

                                                                              

4 comentários:

  1. Parabens pelo excelente relato. É como se viajassem com vcs. e participando de todas as emoções.... principalmente essa de estar num piso de vidro transparente a mais de 300 mts. de altura. Deve tremer tudo por dentro e a adrenalina minar na pele.... Parabens, mais uma vez.

    ResponderExcluir
  2. Romulo,o edificio Shanghai Would Financial Center tem 474 metros de altura.

    ResponderExcluir
  3. Viajar no trem flutuante parece coisa de ficção científica! Que bom que vcs estão gostando! Aprovitem o Canadá! Um beijo grande da Heloisa e Carol

    ResponderExcluir
  4. Poxa, perdi este predio com chao de vidro. Acabei gastando mais tempo na Expo 2010 e nem atravessei do outro lado do rio onde tem estes predios.
    Fantastico os relatos, estou gostando. Beijos

    ResponderExcluir